ERP também já pode fazer a gestão dos resíduos de pilhas e acumuladores

5 03 2010

Depois de no princípio de Janeiro ter sido a ANREEE, agora foi a ERP a receber a licença para fazer a gestão dos resíduos de pilhas e acumuladores, obtida ao abrigo da Directiva Comunitária n.º 2006/66/CE.

Esta competência é atribuída à Entidade Gestora de Resíduos cinco meses depois de ter sido entregue a candidatura na Agência Portuguesa do Ambiente.

Com a licença em seu poder, a A ERP Portugal pretende agora «introduzir novos parâmetros de concorrência no mercado da gestão de resíduos» e participar de «forma construtiva» no desenvolvimento de uma área de actividade «cada vez mais determinante a nível europeu e nacional».

Até receber esta licença, a ERP mantinha-se apenas como entidade gestora de REEE (Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos), mas este novo panorama permite, segundo Ricardo Neto (director-geral), «ampliar a actuação a outro segmento» e contribuir para «acelerar a adopção das melhores práticas no sector em prol do desenvolvimento dos Sistemas Integrados de Gestão de Resíduos».

O mesmo responsável acredita ainda que graças à intervenção da ERP, o mercado da gestão de resíduos «tem registado uma baixa dos Ecovalores sem precedentes» em Portugal.

«Ao alargarmos a nossa esfera de actuação ao segmento das pilhas e dos acumuladores portáteis, estamos apenas a reforçar esse posicionamento, garantindo o nosso contributo para que Portugal cumpra as metas europeias e as melhores práticas, num ambiente de concorrência saudável, que por certo imprimirá uma nova dinâmica à gestão de resíduos no País», espera Ricardo Neto.


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